E você que pensava que seu gato era domesticado
Pergunte a qualquer um que não gosta de gatos e você vai ouvir um testemunho de que eles são distantes, apenas ocasionalmente sociáveis, e que absolutamente nos comeriam no minuto em que morrêssemos no nosso sono.
Enquanto os amantes dos felinos juram que suas pequenas bolas de pelo jamais fariam isso, lamento informar que eles poderiam muito bem fazê-lo. Isso porque um estudo descobriu que apenas alguns genes – exatamente 13 – separam o Garfield do rei da selva.
Esses genes são os que regulam coisas como pelagem e docilidade. O resto do gato “doméstico” ainda é um gato selvagem, e os pesquisadores estão dizendo agora que, na melhor das hipóteses, eles são apenas semi-domesticados.
Pergunte a qualquer um que não gosta de gatos e você vai ouvir um testemunho de que eles são distantes, apenas ocasionalmente sociáveis, e que absolutamente nos comeriam no minuto em que morrêssemos no nosso sono.
Enquanto os amantes dos felinos juram que suas pequenas bolas de pelo jamais fariam isso, lamento informar que eles poderiam muito bem fazê-lo. Isso porque um estudo descobriu que apenas alguns genes – exatamente 13 – separam o Garfield do rei da selva.
Esses genes são os que regulam coisas como pelagem e docilidade. O resto do gato “doméstico” ainda é um gato selvagem, e os pesquisadores estão dizendo agora que, na melhor das hipóteses, eles são apenas semi-domesticados.
Diferença pequena
Os críticos de gatos frequentemente os descrevem como criaturas imprevisíveis e ariscas que meramente toleram a nossa presença para a sua conveniência. De acordo com pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Washington (EUA), eles estão corretos.
Gatos têm vivido ao lado dos humanos por 9.000 anos. Nestes 9.000 anos, porém, eles mantiveram a maior parte de sua composição genética. Os pesquisadores mapearam o DNA de um gato doméstico chamado Cinnamon (“Canela”, em português) e o compararam com o DNA de humanos, cães e gatos selvagens. Não há muita diferença entre a composição genética dos nossos gatos de casa e seus primos selvagens.
Na verdade, eles descobriram que apenas 13 genes apresentam mudanças. Ou seja, os gatos continuam a ser praticamente os mesmos que eram em estado selvagem. Eles mantiveram os mesmos sentidos e habilidades, as mesmas dietas à base de carne, e os mesmos sistemas digestivos para lidar com ser carnívoro. Também, ainda estão equipados para serem capazes de caçar e encontrar seu próprio alimento, de forma que realmente não precisam de nós.
Os críticos de gatos frequentemente os descrevem como criaturas imprevisíveis e ariscas que meramente toleram a nossa presença para a sua conveniência. De acordo com pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Washington (EUA), eles estão corretos.
Gatos têm vivido ao lado dos humanos por 9.000 anos. Nestes 9.000 anos, porém, eles mantiveram a maior parte de sua composição genética. Os pesquisadores mapearam o DNA de um gato doméstico chamado Cinnamon (“Canela”, em português) e o compararam com o DNA de humanos, cães e gatos selvagens. Não há muita diferença entre a composição genética dos nossos gatos de casa e seus primos selvagens.
Na verdade, eles descobriram que apenas 13 genes apresentam mudanças. Ou seja, os gatos continuam a ser praticamente os mesmos que eram em estado selvagem. Eles mantiveram os mesmos sentidos e habilidades, as mesmas dietas à base de carne, e os mesmos sistemas digestivos para lidar com ser carnívoro. Também, ainda estão equipados para serem capazes de caçar e encontrar seu próprio alimento, de forma que realmente não precisam de nós.
Relação de benefícios mútuos
Enquanto os cães foram criados seletivamente e intercruzados ao longo de gerações e gerações para acentuar certas características e livrar-se de outras, gatos só foram criados em raças distintas pelos últimos 200 anos ou mais. Isso significa que os cães tiveram milhares e milhares de anos para se tornar mais dependentes de nós para a sua sobrevivência, enquanto os gatos…
Eles apenas nos toleram.
As diferenças nos genes de gatos selvagens e “domésticos” são quase inteiramente cosméticas. Se referem a cores e padrões de pelagem, e estão nos genes que determinam a estrutura de seus rostos. Apenas algumas alterações estão em genes para docilidade.
Isto vai de acordo com a forma como nós pensamos que o gato foi domesticado.
Enquanto os cães foram criados seletivamente e intercruzados ao longo de gerações e gerações para acentuar certas características e livrar-se de outras, gatos só foram criados em raças distintas pelos últimos 200 anos ou mais. Isso significa que os cães tiveram milhares e milhares de anos para se tornar mais dependentes de nós para a sua sobrevivência, enquanto os gatos…
Eles apenas nos toleram.
As diferenças nos genes de gatos selvagens e “domésticos” são quase inteiramente cosméticas. Se referem a cores e padrões de pelagem, e estão nos genes que determinam a estrutura de seus rostos. Apenas algumas alterações estão em genes para docilidade.
Isto vai de acordo com a forma como nós pensamos que o gato foi domesticado.
Domesticação que de domesticação não tem nada
A teoria diz que os humanos decidiram ter gatos por perto porque eles eram úteis em manter as pragas longe das casas e da comida. Eles matam ratos e similares, e para que fizessem isso nas casas de pessoas específicas, elas passaram a recompensá-los.
Mas, ao invés de realmente domesticar os animais, os humanos apenas incentivaram um comportamento natural dos felinos que já eram mais inclinados a não ter medo de nós.
Por conta disso, conseguimos selecionar os gatos que eram geneticamente mais dóceis e mais propensos a aceitar a presença humana para viver em nossas casas, mas absolutamente não os domesticamos. Nós não seletivamente reproduzimos traços que poderiam ter tornado os gatos mais controláveis, como muitas pessoas pensam que eles são hoje.
Isso porque ainda queríamos que eles fossem capazes de caçar, pegar ratos, patrulhar nossos campos, nossas culturas e nossos celeiros. O que os torna úteis é o que os torna independentes, e isso vale para todos os cerca de 600 milhões de gatos “domesticados” do mundo.
A teoria diz que os humanos decidiram ter gatos por perto porque eles eram úteis em manter as pragas longe das casas e da comida. Eles matam ratos e similares, e para que fizessem isso nas casas de pessoas específicas, elas passaram a recompensá-los.
Mas, ao invés de realmente domesticar os animais, os humanos apenas incentivaram um comportamento natural dos felinos que já eram mais inclinados a não ter medo de nós.
Por conta disso, conseguimos selecionar os gatos que eram geneticamente mais dóceis e mais propensos a aceitar a presença humana para viver em nossas casas, mas absolutamente não os domesticamos. Nós não seletivamente reproduzimos traços que poderiam ter tornado os gatos mais controláveis, como muitas pessoas pensam que eles são hoje.
Isso porque ainda queríamos que eles fossem capazes de caçar, pegar ratos, patrulhar nossos campos, nossas culturas e nossos celeiros. O que os torna úteis é o que os torna independentes, e isso vale para todos os cerca de 600 milhões de gatos “domesticados” do mundo.
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